terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Habitar teu nome - Marize Castro


Os jardins do Teatro Alberto Maranhão abrem-se para o lançamento do novo livro - HABITAR TEU NOME - da poeta Marize Castro.

Imperdível!!!!

Dia 14 de dezembro, às 19h

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

I Exposição da Turma de 2010 do curso de Artes Visuais da UFRN.


No dia 8 de dezembro, acontece na galeria Conviv'art, no Campus Universitário, às 19h,

a I Exposição da Turma de 2010 do curso de Artes Visuais da UFRN.



Participam os concluintes:


Andréia Lucynara - Anne Barbalho

Babu! - Carlos Auricelli - Cássia Honorato
Diego Antunes

Di Moreira - Dora Bielschowsky - Ébeson Rolim

Elvis de Oliveira - Fernando de Paiva

Israel Nóbrega - Ihara Oliveira

João Pedro
Tavares - Lisiana Vieira

Lourena Kallahan - Pedro Balduino

Renata Marinho

Simone Medeiros - Silvia Sol - Silvia Cruz -

Tayane Orozco

Vitor Casquin - Viviane Nunes


Mais informações:


dopretoaobranco@yahoo.com.br

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

É hoje...POR CADA UMA


Adélia Danielli, Iara Carvalho, Isabella Maia, Letícia Torres e Marina Rabelo lançam hoje, 30 de novembro, o livro POR CADA UMA, produzido pela poeta Marize Castro, da Editora Una.

Para conhecer mais o trabalho das meninas:

Banda Sotaque, apresenta-se no Zen Bar


A banda Sotaque, composta por Pablo Tanuri Guevara, Rubem Figaredo, Eduardo Juarez e Oswin Lohss apresenta no dia 3 de dezembro, às 21h, no Zen Bar, um repertório que vai do tango argentino a um rock suave.


O Zen Bar fica na rota do Sol, perto do posto de gasolina de Pium, no lado oposto do ginásio de esportes da escola municipal.

Entrada: R$5,00


Exposição fotográfica no metrô de SP - Multigraphias, uma fotografia é uma opinião


Doze artistas fotografaram presenças do feminino em diversas cidades que não são necessariamente as suas de origem. Essa é a proposta da exposição Multigraphias, um fotografia é uma opinião que acontece no metrô de São Paulo - Estação Artur Alvin (de 10 a 31 de dezembro) e na Estação Paraíso (de 10 a 31 de janeiro).

Milhões de pessoas vão poder refletir diariamente sobre um pouco do universo feminino, assim há registros em Anápolis, Londres, Londrina, Berlim, Olinda, São Paulo, Tijuana (México), Porto Alegre e Poços de Caldas, que não são necessariamente os locais de origem dos artistas. Essa possibilidade de deslocamento através da imagem chama atenção. Os artistas, em algum momento, sairam de sua zona de conforto, de seu território e adentraram em outras realidades para compor esse olhar sobre o feminino.

O que une todos os artistas (Jean Sartief, Elza Cohen, Ísis Fernandes, Luciana Franzolin, Joelson Bugila, Jaime Scatena, Patrícia Francisco, Rei de Souza, Tiago Spina, Ygor Raduy, Tabea Huth e a própria curadora Gabriela Canale) foi a participação no projeto Multigraphias.

Confira pelo site - http://multigraphias.com.



O quê? Exposição Multigraphias – uma fotografia é uma opinião

Onde e quando? Metrô de São Paulo. Estação Artur Alvim (10/12 a 31/12); estação Paraíso (10/01 a 31/01)

Realização: Multigraphias e Metrô de São Paulo

Curadoria: Gabriela Canale

Artistas participantes: Jean Sartief, Elza Cohen, Ísis Fernandes, Luciana Franzolin, Joelson Bugila, Patrícia Francisco, Rei de Souza, Tiago Spina, Ygor Raduy e Tabea Huth, Jaime Scatena, Gabriela Canale.

Cidades registradas: Anápolis, Londres, Londrina, Berlim, Olinda, São Paulo, Tijuana (México), Porto Alegre e Poços de Caldas.




III Semana de Artes Visuais do Curso de Artes Visuais da UFRN





A III Semana de Artes Visuais tem por objetivo congregar, complementar, atualizar e diversificar as ações de Ensino, Pesquisa e Extensão desenvolvidas no âmbito do Curso, reunindo professores, alunos, pesquisadores e artistas, locais e de outros Estados, em torno de diversas atividades: palestras, mesas-redondas, mini-cursos, oficinas, comunicações, intervenções, exposições.

CONVIDADOS

Profa. Dra. Elisa Campos: Mestre em Artes Visuais e Doutora em Artes pela Escola de Belas Artes da UFMG. Professora Adjunta da Escola de Belas Artes da UFMG e artista-pesquisadora com trabalhos na área de intervenção urbana.
Iaperi Araújo: Da segunda geração dos modernistas norte-rio-grandenses, Iaperi Araújo, de uma família de irmãos artistas, tem seu trabalho intimamente associado às suas pesquisas, como médico e professor da UFRN, em torno da cultura popular. Seu desenho preciso busca sintetizar a singeleza do sentimento da terra, filtrando marcas “primitivistas” por meio de sua ampla erudição.
Jean Sartief: Artista visual e poeta, com trabalhos em diversas linguagens e várias participações em exposições, eventos, projetos de arte e residências (Prêmio Interações Florestais Terra UNA), além de 4 livros de poesia publicados. Membro da equipe de arte/mediação da 8ª Bienal do Mercosul-2011.
Jomar Jackson: Com formação artística de trato acadêmico, representa um viés de rigidez técnica entre os artistas norte-rio-grandenses surgidos nos anos setenta, muito preocupados com as vanguardas modernistas. Sem, porém, descuidar-se de temáticas contundentes, o artista surpreende pela qualidade e seriedade de seu trabalho pautado num sentido clássico e atemporal.
Profa. Dra. Madalena Zaccara: Mestre em História e Civilizações e Doutora em História da Arte pela Université Toulouse II (França). Professora Associada da UFPE e Coordenadora, em Pernambuco, do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais Interinstitucional UFPE/UFPB.
Marcelo Gandhi: Graduado em Educação Artística pela UFRN. Artista com trabalhos em diversas linguagens e várias participações em exposições, museus, salões e projetos de arte, nacionais e internacionais (Projeto Rumos Itaú Cultural, Bienal Deformes-Chile, Viewprogram Drawing Center-USA).
Márcia Tresse: Artista dos anos setenta, cujo trabalho de pintura se destaca pela energia inspirada do Expressionismo e, talvez, de sua iniciação com Newton Navarro ou de suas experiências em Paris. Professora aposentada, pertenceu aos quadros dos departamentos de Educação e de Artes da UFRN, sem descuidar-se da carreira artística que segue até hoje.
Prof. Dr. Marcos Hill: Mestre em História da Arte pela Université Catholique de Louvain (Bélgica) e Doutor em Artes pela Escola de Belas Artes da UFMG. Professor Titular da Escola de Belas Artes da UFMG e coordenador do Centro de Experimentação e Informação de Arte (CEIA), em Belo Horizonte.
Ricardo Resende: Mestre em História da Arte pela USP. Crítico, curador e gestor com passagens pelo MAC/USP, MAM-SP, direção do Museu de Arte Contemporânea do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (Fortaleza) e direção do Centro de Artes Visuais da FUNARTE. Atual Diretor-Geral do Centro Cultural São Paulo.
Sânzia Pinheiro: Mestre em Ciências Sociais pela UFRN. Curadora, crítica e gestora de Artes Visuais, com experiência junto a diversas instituições (Fundação Cultural Capitania das Artes, FUNARTE, Fundação Itaú Cultural) e vários textos publicados (Catálogo da 10ª Bienal de Havana-Cuba, Bienal de Porto Santo-Portugal, coluna semanal na Tribuna do Norte).
Prof. Dr. Sebastião Pedrosa: Mestre em Arte Educação pela Birmingham Polytechnic (Inglaterra) e Doutor em Arte pela University of Central England in Birmingham (Inglaterra). Professor Associado da UFPE e artista-pesquisador com trabalhos em diversas linguagens.

domingo, 7 de agosto de 2011

38ª edição do Salão Internacional de Humor de Piracicaba recebe inscrições até o dia 20 de julho



A 38ª edição do Salão Internacional de Humor de Piracicaba recebe inscrições até o dia 20 de julho de 2011. O evento internacional acontece de 27 agosto a 16 de outubro na cidade de Piracicaba, interior de São Paulo. O tema dos trabalhos é livre para as categorias Cartum, Caricatura, Charge e Tiras, e este ano o tema sugerido para a categoria Vanguarda é “Alimentação”. Até agora a organização do evento já contabilizou trabalhos de 48 países, enviados por correios e email, e a expectativa é receber muitos outros até o encerramento das inscrições.

O Salão Internacional de Humor de Piracicaba é considerado um dos mais tradicionais do mundo. Recebeu, na edição passada, cerca de 1.800 produções de 51 países. Realizado sob responsabilidade da Secretaria da Ação Cultural da Prefeitura do Município de Piracicaba, contou com a participação de Millôr, Ziraldo, Zélio, Jaguar, Fortuna e Ciça em sua primeira mostra, em 74. A partir de 76, assumiu sua característica internacional, com a exposição do cartunista Francês Cloude Molliterni. Já no ano seguinte o Salão de Piracicaba foi preparado para receber trabalhos de diversos países, incluindo amostras dos cartunistas Sergio Aragonez, da revista MaD, Goefrey Dickson da revista inglesa Punch e Hermenegildo Sabat, do jornal argentino El Clarin.

Entre os brasileiros que já passaram pelo salão há nomes como Henfil, Luis Fernando Veríssimo, Paulo e Chico Caruso, Angeli, Laerte, Glauco, Edgar Vasques, Jaime Leão, Santiago, Fausto Longo, Erasmo e tantos outros talentos. Atualmente, o Salão Internacional do Humor de Piracicaba pode ser considerado um dos mais importantes encontros do humor gráfico do Brasil e do exterior.

38º Salão Internacional de Humor de Piracicaba

Inscrições: até 20 de julho de 2011

Endereços para envio de trabalhos:

Correio: 38º Salão Internacional de Humor de Piracicaba/Secretaria Municipal da Ação Cultural – Av. Maurice Allain, 454 – Caixa Postal 12 - CEP 13.405-123 - Piracicaba – SP Brasil

Endereços eletrônicos:
Categoria cartum: premiocartum@salaodehumor.piracicaba.sp.gov.br
Categoria charge: premiocharge@salaodehumor.piracicaba.sp.gov.br
Categoria caricatura: premiocaricatura@salaodehumor.piracicaba.sp.gov.br
Categoria tiras: premiotira@salaodehumor.piracicaba.sp.gov.br
Categoria vanguarda: premioalimentacao@salaodehumor.piracicaba.sp.gov.br

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Fragmentos de uma Tradição - exposição fotográfica


Que o sertanejo é antes de tudo um forte, você sabia. Agora você pode descobrir se ele é também fotogênico.

de 9 a 25 de agosto, no Solar Bela Vista, Natal/RN

domingo, 31 de julho de 2011

17º Festival Internacional de Arte Contemporânea SESC_VIDEOBRASIL



A programação inclui um ciclo de 6 oficinas com base nas obras e temas do 17º Festival Internacional de Arte Contemporânea SESC_VIDEOBRASIL

Veja aqui

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Fragmentos de uma Tradição - exposição fotográfica



A força dos vaqueiros do Acari

Durante um ano, os fotógrafos Alex Fernandes e Pablo Pinheiro estiveram entre idas e vindas na região do Seridó registrando o cotidiano dos tradicionais vaqueiros existentes. Nesta exposição há um destaque especial aos vaqueiros de Acari.

Como compreensão de imagem, as fotos geram um impacto precioso porque como foco da fotografia documental (termo cunhado por volta da década de 20), os grupos marginalizados e com pouca visibilidade são, através da fotografia, uma construção artística, política e social. Nesta exposição, com curadoria do fotógrafo Ricardo Junqueira, o público não verá a exposição completa, mas um fragmento de algo muito maior que está por vir!

Certo que a dificuldade de encontrar registros e catalogações adequadas de nossas diferentes realidades no Brasil afora, já torna essa exposição um registro inestimável de nossa cultura. Estamos olhando para fotos que não tiveram grandes interferências em sua disposição. Os fotógrafos captaram inúmeros momentos da presença deles no lidar com o gado, o cavalo, a casa, a comida, o trabalho diário e embora a presença dos fotógrafos seja em si, já uma intervenção, dá para perceber o quanto foram cuidadosos com essa presença.

Há uma força e beleza monumental nessas imagens uma vez que é uma atividade que pode desaparecer com o tempo e para muitos os vaqueiros são uma representação mítica. Eles se inserem quase numa dimensão à parte de uma contemporaneidade de recursos tecnológicos, shoppings centers e redes sociais. É o fator humano em sua existência mais bela e inocente.



Contatos:

Local: Solar Bela Vista - Av. Junqueira Aires, 417 - Cidade Alta - Natal / RN

De 09 a 25 de agosto de 2011

De 8hs às 12hs e 14hs às 18hs.

Alex Fernandes 9991-8762 / 8885-0997 – contato@alexfernandes.com.br

Pablo Pinheiro 9999-9111 – contato@pablopinheiro.com.br

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Convite - intervenção ambiental - a interrogação humana


A Ação voluntária (oh no!) é catalisadora de uma intervenção urbana teatral interativa, generosa e bela, inspirada pela arte da floresta. Dessa forma, foi criado o Espetáculo da Floresta que é encenado através de intervenções urbanas integradas em sete atos. Abertos, livres, colaborativos, horizontais, artísticos, provocadores da reflexão, propositivos e multimidiáticos.

Em Natal, acontece no dia 27 de julho, quarta-feira, às h, e você pode participar desta luta em defesa do código florestal.

Queremos encenar um grande ponto de interrogação a partir de uma árvore solitária que está num terreno que provavelmente dará lugar a um enorme condomínio e vamos precisar de uma força para realizar uma intervenção artística-coletiva que é o primeiro Ato do que chamamos "O Espetáculo da Floresta". Precisamos de 35 pessoas para construir essa imagem-performance que questiona o processo de urbanização e o tipo de local em que queremos viver.

A performance será transformada em vídeo e faz parte de uma sequência de intervenções artísticas que irão ocorrer quinzenalmente, tendo como tema a relação do homem com a floresta.

Estamos conectados com os movimentos nacional e local que defendem um código florestal baseado na sustentabilidade e no respeito pela biodiversidade.

Precisamos de sua ajuda agora
.
O que queremos de você: Bom humor e atitude para estar conosco na tarde da próxima quarta-feira (27.07) e encenar um gigantesco ponto de interrogação.

Onde: A concentração acontece às 14h30 da quarta (a gente é pontual por causa do número de pessoas envolvidas) no Parque de Capim Macio, que fica atrás do supermercado Extra de Capim Macio.

Roupas escuras (que você pode vestir na hora... Teremos uma casa ao dispor pertinho) para dar contraste com a terra nua e fazer um belo ponto de interrogação.



Os Sete Atos

Ato I | Quem matará a última Árvore | 27.07
Instalação de grande interrogação humana a partir de uma árvore solitária em terreno onde será construído um enorme condomínio. Número de participantes: 35 pessoas. Referência.

Ato II | Árvores falantes | Data a confirmar
Instalação de balões de diálogo (como nos quadrinhos) em árvores em uma avenida movimentada de Natal, que expressam o que poderiam sentir e dizer as árvores. Número de participantes: 12 pessoas.Referência.

Ato III | Que crime é esse? | Data a confirmar
Interdição de uma área pública com fita amarela e preta chama a atenção para a cena de um crime: três árvores mortas. Número de participantes: 7 pessoas. Referência.

Ato IV | Árvore Arco-íris | Data a confirmar
Instalação de tecidos coloridos ao longo de todo o tronco de uma árvore em local público. Número de participantes: 7 pessoas. Referência.

Ato V | Bicho Solto | Data a confirmar
Intervenção urbana de atores que agem como animais da floresta e interagem com as pessoas e carros em local público. Número de participantes: 10 pessoas.

Ato VI | Somos um | Data a confirmar
Abraço coletivo em uma árvore por 24 horas. Número de participantes: 48 pessoas.

Ato Final | O Espetáculo da Floresta | Data a confirmar
Transformar em floresta uma via pública urbana. Gerar entre motoristas e passantes uma experiência sensorial da diversidade florestal. Número de participantes: 24 pessoas


Veja o convite

Leia no blog

Veja o vídeo

Entenda os motivos contra as modificações no código florestal



sábado, 23 de julho de 2011

Fotografia na arte contemporânea




Em seu terceiro encontro, a série de debates Arte e Biblioteca - promovida pelo Centro de Documentação do Itaú Cultural discute o papel da fotografia na arte contemporânea.

O encontro acontece no dia 28 de julho, quinta-feira, na biblioteca do Instituto e terá a presença da pesquisadora Helouise Costa e do fotógrafo Egberto Nogueira.

Mais - www.itaucultural.org.br/progamacao/




quinta-feira, 14 de julho de 2011

NATUREZA EM FINA ESTAMPA






Com um pleno domínio da aquarela, o artista Osvaldo Oliveira, apresenta uma seleção de trabalhos que explora o tecido - seda - como suporte para suas criações.

Osvaldo nasceu na Bahia, estudou com Adauto Machado, Michinori Inagaki. Formou-se em Belas Artes em SP, estudou nos ateliês do Museu Lasar Segall e da Pinacoteca de SP.

Onde: Espaço Arte Cangapé - Rua João Ferreira de Melo (segunda paralela a Av. Eng. Roberto Freire na altura da Fiat Ponta Negra)

Tel: 84 - 2010.7060 - 9111.9895



segunda-feira, 11 de julho de 2011

Krajcberg, o Homem e a Natureza no Ano Internacional das Florestas


O Museu Afro-Brasil, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, recebe a mostra Krajcberg, o Homem e a Natureza no Ano Internacional das Florestas, do artista plástico Frans Krajcberg que, uma vez mais ergue sua voz em defesa da Natureza do país que adotou. Com curadoria de Emanoel Araújo, a exposição composta por 31 obras conta com esculturas em grandes dimensões, relevos, back-light e fotografias.

Suas obras, relevos e esculturas são feitos com sobras das matas queimadas que o próprio artista recolhe em suas peregrinações solitárias. As sobras, em verdade, são mais que simples restos. "São o que resulta das atrocidades praticadas contra a natureza do Brasil", diz seu curador, Emanoel Araújo. Mas nas mãos abilidosas de Frans Krajcberg, que acredita no ideal pelo qual luta há tantos anos, pedaços de madeira carbonizada transformam-se em peças harmônicas e delicadas, que, com toques de cor, unem-se silenciosamente em um protesto contra a devastação.

Nas fotografias, a imagem da real crueldade. O fogo ardendo sobre a mata prenuncia a destruição. Áreas totalmente carbonizadas, lúgubre cenário. Mas, a natureza em sua sabedoria, demonstra mais força do que os que a querem destruir. Em um recorte de esperança, novas folhas e flores desbravam seu árduo caminho até a luz do sol, lutando pela renovação da vida. "Essas formas de cores quentes captadas pela magia da sua lente são a mais inegável demonstração de sua luta por salvar a beleza que ainda vive nas nossas matas", diz Emanoel Araújo.

Nas formas e materiais das obras de Frans Krajcberg vislumbra-se algo mais que uma simples criação. Vê-se o desejo do artista de devolver vida a natureza, em uma tentativa de reinventá-la.

"Frans Krajcberg, na sua longa vida artística, como gravador, escultor ou fotografo, esteve irremediavelmente ligado às terras do Brasil", afirma o curador.

A exposição fica de no Museu Afro Brasil de 8 de julho a 06 de novembro!


Fonte: http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticias.php?id=215354
Imagem: Ilustrada - Folha de SP


sábado, 9 de julho de 2011

DAQUELE INSTANTE EM DIANTE - ITAÚ CULTURAL




Daquele Instante em Diante, filme de Rogério Velloso sobre Itamar Assumpção, abriu, nesta sexta-feira, 8 de julho, a série Iconoclássicos.

Com a intenção de evidenciar a obra de artistas brasileiros contemporâneos, a série, produzida pelo Itaú Cultural, traz ainda filmes sobre o artista plástico Nelson Leirner, o dramaturgo José Celso Martinez Corrêa e o cineasta Rogério Sganzerla. E também uma adaptação do livro Catatau, do poeta Paulo Leminski.

Cada filme é assinado por um diretor e será exibido durante cerca de um mês, sempre com sessões gratuitas. A exibição acontece simultaneamente em várias cidades: São Paulo, Santos, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Fortaleza. A programação fica em cartaz até dezembro, com uma pausa no mês de outubro, por causa da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

No hotsite da série, você encontra as sinopses dos cinco filmes, além das biografias dos artistas retratados e dos diretores, e o teaser da série. Em breve, os trailers de todos os filmes também estarão disponíveis.

imagem: Frame do filme Daquele Instante em Diante/divulgação

Dúvidas, reclamações e sugestões devem ser enviadas para o e-mail
atendimento@itaucultural.org.br

ou por telefone 11 2168 1777

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Circuito Bode Arte dias 7, 8 e 9 de agosto, no Tecesol



Não percam a programação do Circuito Bode Arte - dias 7, 8 e 9 de agosto!

Tecesol - segue pela av. Airton Sena e quando chegar naquele anel próximo a lagoa de captação, segue em frente... é só entrar na primeira à direita depois da lagoa de captação. Não tem erro.

(rua Governador Valadares, 4853, conjunto Pirangi - antigo Coeduc)

Tel (84) 8835-9242 / 8713-3045 = circuitobodearte.blogspot.com = @Bodearte

R$ 5,00

quinta-feira, 7 de julho de 2011


Dias 9 e 10 de agosto, em Mossoró, no Teatro Diux-Huit Rosado e dia 11, em Natal, no Teatro Alberto Maranhão acontece mais uma edição do Projeto PALCO GIRATÓRIO DO SESC que promove espetáculos teatrais itinerantes em várias cidades do país.

Nesta edição vamos poder prestigiar o espetáculo Cartas para Rodez (RJ)

Mais informações - www.sesc.com.br/palcogiratorio


ARTES VISUAIS: REFLEXÃO E PRODUÇÃO




De abril a julho acontece no Núcleo de Arte Contemporânea - NAC, em João Pessoa - PB, o projeto ARTES VISUAIS: REFLEXÃO E PRODUÇÃO, abordando duas sequências de ações muitíssimo interessante.

Dias 7, 8, 9 de julho segue o seminário O livro de artista, por Paulo Silveira - das 14h às 18h

Dias 14 e 15 de julho é a vez da oficina Processo Criativo em Livro, de Luisa Gabriela, das 8h às 13h.




Para mais informações: reflexaoproducao@gmail.com

MARCELO GANDHI EM CONFRONTOS E CONVERGÊNCIAS NA ARTE CONTEMPORÂNEA BRASILEIRANA ARTE


Nosso querido artista potiguar Marcelo Gandhi particpa da exposição JOGOS DE GUERRA - CONFRONTOS E CONVERGÊNCIAS NA ARTE CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA

A exposição tem abertura em 11 de julho na Caixa Cultural do Rio de Janeiro ocupando as galerias 2 e 3 e segue até o dia 28 de agosto de 2011.

Participam:

Adriana Varejão, Anna Bella Geiger, Antônio Dias, Daniel Senise, Cildo Meireles, José Rufino, Nino Cais, entre outros grandes nomes. Parabéns Gandhi!


quarta-feira, 15 de junho de 2011

PROJETO EXPERIÊNCIA - ITAÚ CULTURAL - INSCRIÇÕES ABERTAS PARA ESTUDANTES





O Projeto Experiência está de volta e, nesta edição, o fazer artístico sob o ponto de vista de seus aspectos filosóficos é o tema que será desenvolvido com estudantes de arte, em um curso mediado por Paula Braga.

As inscrições para participar do projeto vão até a próxima segunda, 20 de junho, e podem se candidatar estudantes universitários da área de artes, matriculados do 5º ao 8º semestre, durante o segundo semestre letivo de 2011.

Durante quatro meses, os selecionados estarão em contato com curadores, críticos, galeristas e artistas com carreiras consolidadas. Além de sessões coletivas de crítica, analisando a produção e o portfólio dos alunos, cada participante passará por quatro sessões individuais agendadas com Ricardo Basbaum e Regina Johas.

Para mais informações, clique aqui.

Projeto Experiência

Paula Braga e convidados: sábado 30 de julho a sábado 12 de novembro 10h às 13h

Ricardo Basbaum e Regina Johas: sessões de acompanhamento individual e análise de portfólio a serem agendadas durante o período de formação

inscrições - até segunda 20 de junho

seleção/análise dos portfólios - de 27 de junho a 01 de julho

divulgação dos selecionados - 04 de julho

Itaú Cultural | Avenida Paulista 149 - Paraíso - São Paulo SP [próximo à estação Brigadeiro do Metrô]

informações: 11 2161 1876 (seg a sex, das 10h às 18h)

terça-feira, 7 de junho de 2011

COMO AQUECER O CORAÇÃO COM UM CAPITÃO E UMA SEREIA...



Para aquecer o coração não basta a boa sensação de proteção ou ter consciência de algo pleno ou um amor correspondido. Para aquecer o coração é necessário estar aberto a todas as incertezas porque são delas que vem o movimento verdadeiro de olhar para dentro e ver as chamas se formarem. Para aquecer o coração é preciso entregar-se na imaginação e este encontro só é permitido aos aventureiros e libertários.

É justamente com base na aventura de efervescer a imaginação que o Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare convida a todos, logo no início, a depreender-se da matéria e entrar no recinto sentindo os ventos, a maresia, as terras distantes e o canto dos mares e dos personagens, ou seja, embarcando na imaginação! É nesse barco que somos convidados a viajar. Assim é O Capitão e a Sereia, texto baseado na obra homônima de André Neves. Um encantamento de detalhes do começo ao fim.

A adaptação tem muitas questões dignas de aplausos. Usa de inúmeros recursos para estabelecer o diálogo entre a fábula original e várias questões contemporâneas, entre elas as relações de conflito; quem somos e quem seremos; entre a solidão e o amor, entre o individual e o coletivo; entre encontrar seu objetivo ou se perder nele. A peça é uma grande metáfora para os sonhos, a amizade e as escolhas possíveis e se vale de forma brilhante dos aspectos visuais. Parabéns ao próprio André Neves que indicou um caminho possível através das suas belíssimas ilustrações do livro.

É de estremecer o coração o figurino costurado de idéias, emoções, texturas mil, sugestões, sobreposições, costurados de indícios do texto e objetos que vão além da simples utilização como elemento cênico ou de figurino. Isso sem falar da grandiosidade da música, dos instrumentos utilizados, das toadas, cantos e sons presentes a todo o momento. Tudo é milimetricamente pensado e isso ajuda a construir e até mesmo desconstruir cada personagem com uma sintonia afiada, além de congregar todos os nossos sentidos porque por trás disso tudo tem atores maravilhosos.


A riqueza dos detalhes está presente em toda parte. Poderíamos sugerir que são materiais reciclados, precários, simples, mas não é nada disso. É a pura arte. Não valeria de nada um falso pórtico de madeira no lugar dos excelentes garrafões d’água vazios (e cheios de luz) que se pensarmos bem, cria de forma estática uma relação direta entre a sua natureza e um dos elementos principais que permeiam a peça, ou seja, a água. É nessa construção múltipla de sentidos que cada um pode realmente adentrar o universo do sonho, da magia.

Um simples giz na mão do ator dá vida a novas possibilidades de construção que são esmiuçadas com inteligência e criatividade. Isso é fantástico, como também uma teia complexa de deslocamentos geográficos e marítmicos que são resolvidos habilmente! E de repente vemos a capacidade de atuar apenas com a gesticulação da boca e de uma mão, dando vida a um peixe e uma tartaruga cativantes. Isso sem falar na simples manipulação que traz à tona o Capitão. Isso é técnica, mas também é um excelente trabalho e estudo de corpo e atuação de Camille Carvalho, César Ferrario, Renata Kaiser e Marco França. Excelente trabalho de um grupo inteiro que vai da costureira Fátima Brilhante ao diretor Fernando Yamamoto.

E olhando o mundo - literalmente disposto a nossa frente num grande mapa cheio de pequenas e grandes referências metafóricas (lá estão monstros, aborígenes, aventureiros; vulcões, o próprio Shakeaspeare - que homenagem linda! - um farol que indica os vários caminhos que se apresentarão para cada um da platéia e vários lugares excepcionalmente descritos na fala dos personagens) que nos encontramos por dentro. Bussolas de nós mesmos.

Falando em luz, parabéns ao iluminador Ronaldo Costa que a transforma em um material essencial a peça, e não só a luz, como a escuridão. É nesse jogo de contrastes em palavras, sons, música, gestos, olhares, detalhes cênicos e de figurino e em uma relação direta com o público que o grupo vai mais uma vez definindo uma linguagem e linhagem única aplaudida em todo o território, eternizando sua presença na história do teatro potiguar e nacional.

É no ato de abrir os olhos nos olhos do outro, ‘frente a frente’ aos atores, que vemos o que é ir além da técnica, do brilho, da alegria, do choro. É perceber a verdade de cada um sendo emprestada aos personagens. Fiquei imaginando milhares de coisas ao vê-los em cena. Como foi esse conflito? Como resolveram essas questões como grupo? Como chegar nesse resultado estético? E a resposta não é outra senão dedicação, dedicação, dedicação e muito trabalho. Aí, lembrei que por volta de setembro de 2009, quando o poeta Carlos Gurgel fez a primeira edição do 3 Vozes Poesia, (no qual tive alegria de participar com muito orgulho - no espaço anterior do Barracão do Clowns que ficava ali próximo do Shopping Midway) que eu pude ver os Clowns já se preparando para o Capitão e a Sereia. Lembro de ver a confecção do chapéu da tartaruga, de ver alguns materiais cênicos em pesquisa e vê-los estudando e encenando.

Isso me tomou de orgulho! Quanto crescimento e amadurecimento esses atores e o grupo inteiro passou e nos presenteiam agora, a todos nós potiguares, nordestinos e brasileiros com uma arte que não é fácil; com um trabalho no qual nem de longe imaginamos as dificuldades, as barreiras e os conflitos para exibir um sólido resultado patrocinado pela Petrobrás e logrando sonhos e prêmios em uma carreira bem sucedida.

Ao final da peça, cada personagem – em um ato carregado de simbolismo relata sua versão dos fatos e tira seu chapéu. Aqui, tiro eu o meu chapéu carregado de idéias, palavras e emoções e o entrego em deferência e homenagem a este grupo inteiro.



Às vezes, a realidade tenta nos convencer que a frieza do mundo é forte o suficiente para nos derrubar, mas a arte é a prova viva de que a imaginação supera a dor da realidade.

O Grupo Clowns de Shakespeare está disposto a provar que o verdadeiro encantamento está disponível a todos os que se dispuserem abrir o coração. Eles são a verdade da “Trupe tropega, mas não escorrega”, porque nesse caminho escorregar é muito fácil, difícil mesmo é conseguir aquecer o coração de tanta gente como eles fazem!

Jean Sartief

Em tempo - o grupo seguirá de Natal para percorrer a segunda etapa de se apresentar em outros estados do Nordeste norteando novos e antigos mares em que um Capitão, uma Sereia, seus marujos, amigos, seres encantados e toda uma equipe de trabalho fazem plena diferença no meio de tanta coisa forjada e consumada como arte.

Aqui segue a programação da peça em Aracaju, Maceió e Penedo

08 e 09 (espaço Rua da Cultura) em Aracaju;

11 e 12(teatro do SESI) em Maceió e dia 14 de junho (auditório do SINDPEN) em Penedo/AL.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

SOBRE A QUESTÃO DO BEIJO GAY NA FESTA EM NATAL/RN

Há muito preconceito nesses horizontes camuflados em Natal. Lendo comentários em alguns blogs é engraçado ver como muitos se antecipam com justificativas – não sou preconceituoso ou homofóbico e em seguida vem com lógicas incoerentes e preconceituosas. São sim, muito preconceituosas. Infelizmente são pessoas que se travestem em uma fala sutil citando Deus ou crianças, mas de alto teor opressivo. O tempo contemporâneo será cada vez mais por uma luta de espaços iguais e redefinição de valores e conceitos.

Os heteros, a igreja, e todos os ditos valores morais sempre incutiram formas de opressão de todos os tipos e que fazem muitos acreditarem que seu universo é a sua zona de conforto ou disseminam uma idéia de exclusão... ‘Eles não podem fazer isso! Imagina!"... quem não lembra dos loucos que queriam exterminar um povo inteiro? 'Vamos criar um povo puro!' Já vimos essa história e a vemos a todo instante nos gays mortos com requintes de crueldade.

Há séculos, índios, negros, mulheres, nordestinos, portadores de deficiência, gays e tantos outros são forçados a acreditar numa inferioridade que não existe, assim como não existe lugar propício para um beijo gay. Todo lugar é lugar para um beijo gay. Todos temos direito a plenitude, mas alguns não querem abrir mão disso para os outros.

Não se iludam com essa questão de que as crianças estão sendo desrespeitadas. Não estão. Esse é o discurso de pais preconceitusosos, não o delas. Essas mesmas crianças vão lidar com amigos(as), colegas de trabalho, chefes, políticos, médicos gays. Essa resistência para aceitar algo que é comum e normal é ridícula.

O fato é que o beijo do casal incomodou alguém a ponto deste, possivelmente, ir reclamar com o cerimonialista e este, por sua vez, acatar um ponto de vista machista e hoje, já é constatado que toda sociedade machista é mais violenta. E a violência é manifestada de diversas formas, inclusive nesse senso errôneo e opressivo de achar que alguns têm o direito de se sentir ‘ofendidos’ e determinar regras para as minorias seja por causa de um selinho, beijo ou beijaço.

Pois bem, a discriminação e o preconceito também ofendem. Se alguém se sente ofendido por um beijo homo, então podemos nos sentir ofendidos por um beijo hetero. Sentir ofendidos, até podemos, mas não podemos limitar a liberdade de ação de cada um ou restringi-la, desde que não seja risco de vida a si ou a outros – o que não foi o caso do beijo. Queria muito ouvir a dona da festa sobre tudo isso que não tem nada a ver com o acontecido, afinal, pelo o que se consta, não foi ela quem reclamou do beijo.

Essa concepção judaico-cristã de moral ou ‘verdades implícitas’, com um Deus repressor, para mim é completamente errônea, mas as pessoas adoram se sentir aprisionadas a ignorância. São pessoas que adoram posar belos nas fotos das colunas e falar mal de todos por trás. Estas pessoas, em geral, são sexistas, etnocêntricas e homofóbicas. Entenda homofobia não somente como violência, mas um conjunto de sentimentos (aversão, raiva, ódio, desprezo, medo, desconfiança, olhar torto, desconforto, ódio, bullying etc) tão fáceis de identificar em muitos gestos e comentários por aí.

Até entendo que alguns não saibam lidar com a diferença, com a mudança da sociedade... mas a sua inabilidade em não saber lidar com isso, não vai parar a mudança na sociedade. Os direitos e deveres evoluem, esta aí o Supremo para dizer isso a todos os brasileiros e a construção de um mundo melhor, com gentileza que gera gentileza, passa fundalmentalmente pela recusa a intolerância porque por trás dessa dita moral existe uma relação de poder.

Ano passado, dei um beijo maravilhoso, longo, demorado, caliente na festa de aniversário de Cida e foi um beijo gay e ninguém influenciado por uma dita moral absolutista veio dizer "Ei, você está constrangindo fulano... Ei, aqui isso não pode!". Cida e Riccard8 sabem respeitar a diversidade, o amor, a verdade que cada um escreve do seu jeito, da sua forma, numa constante evolução e amadurecimento. A pessoa quem eu beijei é alguém que admiro muito, que gosto bastante, mas não era meu namorado, infelizmente. Beijei porque queria beijar e queríamos há muito nos beijarmos... há muito tempo, diferente até do casal da festa, há muitos anos juntos, numa relação estável. Não houve momento errado. Não houve lugar errado. Houve o amor aflorando naquele momento eu por ele e ele por mim e o mesmo aconteceu entre o casal da festa.

Essa humanidade e amor ao próximo de Cida e Riccard8 San Martini são inigualáveis e destoa totalmente dessa 'alta sociedade natalense' hipócrita, machista e preconceituosa composta por alguns que são domesticados a acreditar em consumismo, mídia e 'status' que somente os preenche de vazios substanciais na vida. Vazios tão intensos que os impedem de pensar com amor no coração e então, elas passam a querer impor regras e negações a todos porque não conseguem aceitar que muitos vivem bem seus caminhos diferenciados, com sua liberdade, com a descoberta de encontrar novas possibilidades para a vida livre de grilhões tão antigos quanto estes.

Um dos erros primordiais de tudo isso foi querer impor uma verdade e uma única visão a dois convidados. Não, meus queridos, não eram apenas dois convidados, foram milhões de convidados representados naqueles dois homens que se beijavam e todos nós já estamos cansados dessa opressão e desse discurso fundamentalista que eles estavam exagerando...

É por causa dessa mesma opressão que mulheres de todo o mundo têm ido às ruas para defender que não importa a forma como elas se vestem. Elas têm que ser respeitadas da mesma maneira. Não é porque estão vestidas da forma que querem que elas 'estavam pedindo' para serem violentadas. É essa mesma opressão que faz com que milhões de gays reunam-se nas paradas para fazer valer sua identidade, seus direitos e sua presença no mundo. É por essa mesma opressão que se luta contra a violência em todas as suas formas.

Haverá um dia, que vamos respeitar a diferença sem nos sentirmos ofendidos e entendermos que o amor se manifesta de inúmeras maneiras e que o seu não é melhor que o meu, mas que todos tem direito a expressá-lo da forma que quisermos.