segunda-feira, 26 de outubro de 2009

DIA 29 TEM LANÇAMENTO DO LIVRO AS ESCRITURAS SANGRADAS, (LIVRO 1 E 2) DE CIVONE MEDEIROS


Civone Medeiros relança no dia 29 de outubro, quinta-feira, às 18h, o belo Escrituras Sangradas, Livro 1 e agora o Livro 2, em Nalva Melo Café Salão.




Vai ser um encontro com recital de poesia, exposição de fotografias, performances e um toque-show, além dos inevitáveis encontros casuais e reencontros de quem não se vê há tempos nessa selva de pedra. A própria autora diz: "uma noite de intervenções urbanas e humanas".




O mês de outubro – dedicado à literatura na retrospectiva dos 15 anos do Café Salão – reviverá o lançamento da primeira edição do livro 1 de "Escrituras Sangradas - Toscas Fatias de Escrevinhaduras", de 1999, com 45 poemas. Segundo a própria, está tudo se encaminhando, "com tiragem pequena, mas sairão do prelo dois livros, ou seja, as Escrituras Sangradas são mesmo como a Bíblia, uma única obra, porém, com livros distintos".O Livro 2 – "Ave de Arribaçã ou a Propósito de Viena e Outros Ondes" – começou a ser escrito após o lançamento do primeiro livro, quando a escritora voa para a capital austríaca e vive uma nova fase de sua vida, com a filha Bianca (hoje uma linda moça) e um amor. Na mesma Ribeira, que o produtor cultural Marcelo Veni registrou em reportagem publicada no Jornal de Natal, a noite se tornou célebre e memorável."Nas suas performances, carvões, fígados e caranguejos fazem parte do figurino e cenários, seus recitais imprimem coragem e excita as veias dos que presenciam cada interpretação", assim testemunhou Veni, assim se propõe a ser a noite do (re) lançamento das Escrituras de Civone. Não com esses mesmos elementos, mas com a mesma empolgação e sinceridade.


O livro 1 traz prefácio assinado por Bianor Paulino, que ao final a descreve em uma frase. "Civone é uma poeta que se doma com o pé sobre a garganta de sua própria canção".O poeta João Batista de Morais Neto, mais conhecido por João da Rua, apresenta Civone no segundo volume, e declara: "o texto escrito, sangrado na página, dialoga com a performance, com o corpo solto no texto das ruas, do cotidiano, do beco, do mundo". São os becos da lama, da quarentena e das ruelas do mundo que revelam uma poesia forte e necessária para quem não tem medo de se revelar. E certa feita ela justificou para o mundo todo o seu despojamento, mandou essa direta que foi publicada na capa de um suplemento cultural: "o corpo é uma ferida aberta que a sociedade precisa descascar". Desse mal ela já nasceu curada.

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