segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

ANO DA FRANÇA NO BRASIL



Divulgada a programação do Ano da França no Brasil nos estados. Daniel Piva, do Estadão comenta que teve acesso a uma lista quase toda confirmada da programação que acontece em São Paulo, que inclui exposições de Léger e Tarsila (abril, Pinacoteca), Rodin e Camille Claudel (CCBB, sem data ainda), Um Século de Arte Francesa (Masp, agosto), Matisse (setembro, Pinacoteca), Cartier-Bresson (Sesc Pinheiros, outubro) e Doisneau (Casa Renault, sem data ainda) e também haverá exposições e palestras sobre o impressionismo.

O Ano da França no Brasil visa, portanto aperfeiçoar e consolidar esta presença valorizando a competência e o know-how da França contemporânea, elementos sobre os quais deve se fundamentar a nova parceria estratégica franco-brasileira. Dentro desse espírito, a programação, que envolve todos os setores da nossa cooperação, é construída pelos dois comissariados em torno de três eixos:


- a França hoje : criação artística, inovação tecnológica ; pesquisa científica ; debate de idéias ; dinamismo econômico.
- a França diversa : diversidade do know-how ; diversidade regional ; diversidade sócio-cultural.
- a França aberta : busca de parcerias franco-brasileiras que devem inspirar os projetos ; parcerias franco-brasileiras com outros países do mundo (África, Caribe, América Latina).


O Ano envolve as principais cidades brasileiras e atinge todos os públicos. Está prevista a organização de manifestações itinerantes e de alguns grandes eventos populares, especialmente para as cerimônias de abertura. As cooperações descentralizadas entre regiões francesas e brasileiras são mobilizadas neste sentido. Enfim, a organização de uma campanha de comunicação bem secundada pela mídia brasileira permite conferir a visibilidade necessária ao Ano.


E mais ainda sobre arte contemporânea: Um Mundo sem medidas (MAC, maio), um festival de arte urbana (Casa das Caldeiras, julho) e Sophie Calle (Sesc Pompéia, julho), entre outras. Serão lembrados ainda, na forma de exposições, Hercules Florence, Saint-Exupéry, Yves Saint-Laurent, Christian Lacroix e Serge Gainsbourg. Ainda acontecerão exposições fotográficas, seminários e uma série de eventos em cada estado.
A programação por estado pode ser conferida aqui: http://anodafrancanobrasil.cultura.gov.br/br/category/programacao/

Pena que embora tenha ações que contemplem os diversos estados brasileiros, o melhor da programação ficará em São Paulo...

Na música, vem a Orquestra de Champs Elysées com a Turnê Berlioz (abril), Michel Legrand com a Orquestra Jazz Sinfônica (ainda sem data) e, para tocar com Lenine e coral infantil, a Orquestra Nacional de Île de France (setembro, local a definir), além de Salif Keita e Youssou 'N Dour (encerramento em novembro).

No teatro, Piva comenta que há desde espetáculos de Paul Claudel até grupos de rua como o Groupe F (maio), passando por Blanche Neige, de Angelin Preljocaj (Teatro Alfa, agosto). Haverá temporadas de filmes no Reserva Cultural (junho, com presença de Vincent Cassel e Monica Belucci) e na Cinemateca, espetáculos de dança (Ballet de Marseille com cenário dos irmãos Campana, outubro; Juliette Binoche como bailarina, idem; Sylvie Guillem) e gastronomia (alguns três-estrelas do Michelin), porcelanas de Limoges, jardins de Chaumont...


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